sábado, 16 de fevereiro de 2008

Entre a Moral e o Direito

Um dia destes foi notícia o facto do Snr. Dr. Pedro Santana Lopes, deputado e ex-primeiro ministro ser, agora, o advogado de uma empresa que ele privatizou, enquanto primeiro ministro e, claro, esta questão levanta outras, como as do moral e do direito. Mais uma vez se constata que os deputados tem múltiplas ocupações, múltiplas ocupações que ptaicamente não são permitidas ao cidadão comum, pelo esforço que lhes é pedido, pela ocupação dos tempos e pela exclusividade. Trocando por miúdos, os senhores deputados conseguem no perído normal de trabalho aquilo que aos cidadãos não é possível nas 24 horas do dia, a não ser que muitas vezes o trabalho parlamentar seja relegado para segundo plano. Quando ele (e os outros também) se candidatou sabia, à partida, que ía desempenhar uma função de grande responsabilidade: "servir o povo". Como, assim?
Ao que parece, Isaltino de Morais, enquanto Ministro de um governo PSD/CDS conseguiu uma permuta de terrenos, para os lados da praia do Meco, que se não fosse as influências políticas não conseguiria. Associado a esta inciativa aparece um grande grupo financeiro que já é habitual nestas andanças pouco transparentes: o grupo Espírito Santo.


Pensando noutras questões do direito e da moral, apetecia-me perguntar se o filho de um juiz, de um delegado do ministério público ou até de algum polícia, fosse vítima de abusos sexuais, se os abusadores sofreriam as mesmas consequências como acontece com os jovens oriundos dos extractos sociais mais baixos?

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