domingo, 11 de novembro de 2012

MERKEL FORA DE PORTUGAL

Amanhã o País será visitado pela imperadora Merkel que se faz acompanhar de uma comitiva de empresários famintos pela utilização de mão de obra barata, que o governo português está a promover.
Desde as negociações para a adesão de Portugal à UE, feitas nas costas do Povo e nunca sufragadas, que começou o descalabro para o Povo. Tal como se faz com os burros para os fazer andar, a UE a troco de uns milhões, pediu a liquidação do sector produtivo, concedendo subsídios para se deixar de semear, para se abater a frota de pesca, para se fecharem as minas e por arrastamento induzir ao encerramento das industrias associadas. Fazendo da subserviencia um modo de vida a governação portuguesa limitou-se a assistir a esta liquidação, mas porque havia a necessidade de mostrar que vinha a caminho o desenvolvimento, a riqueza e o bem estar do Povo, construíram-se estradas sem qualquer justificação e promoveu-se a cultura do betão, omitindo que tal não passava de indicações expressas para satisfazer a necessidade da chegada das mercadorias e pessoas de outras paragens, de forma mais rápida e reduzindo custos.
O País deixou então de produzir para passar a consumir; dos 80% de auto-suficiência passámos a 80% de dependência. E como se isso não bastasse, fomos forçados a aceitar a globalização, permitindo a entrada de produtos externos à CEE, oriundos de países com exploração de trabalho escravo, com cargas horárias durissimas, salários de miséria, sem direitos, mas que serviam os interesses do grande capital europeu, que  para ali deslocalizaram as fabricas, criando desemprego em toda a Europa e particularmente no nosso País.
Num cenário destes o País reduziu a criação de riqueza para níveis inferiores ao crescimento dos preços. Assim da mesma maneira que os trabalhadores perdem poder de compra sempre que os salários crescem abaixo da inflação, também o País perdeu a sua capacidade financeira, incapaz de gerar receitas para satisfação das necessidades de tesouraria e dos investimentos que pretendiam fazer.
Fundo Monetario Internacional, CEE, Banco Central Europeu tinham conhecimento da situação do País, quanto mais não fosse por terem no seu seio um consultor (hoje do governo), um ex-primeiro-ministro e o governador do Banco de Portugal, a quem eram mandados com regularidade os relatórios da evolução dos PIB e da Inflação que determina a desvalorização da moeda.
Ainda assim levaram anos a alimentar a divida soberana, feita à revelia do Povo, sem o seu consentimento ou conhecimento e beneficio, apesar de saberem que ela caminhava para níveis insustentaveis. Mas persistiram, para que o País fosse OBRIGADO a pedir um resgate onde imporiam condições de degradação para o Povo trabalhador, de tal modo que a imperatriz Merkel, em recentes declarações se regozijou com o facto de os custos do trabalho nos países intervencionados estarem a baixar. Se alguém tinha duvidas, esse era o objectivo principal da trama: ESCRAVIZAR O POVO!
Portanto temos uma divida, que não foi criada pelo Povo que também não tem que a pagar.
É óbvio que para o Povo trabalhador, Merkel enquanto mentora do plano de escravatura que se antevê, é persona non grata e deve ter uma recepção a condizer.
TROIKA FORA DE PORTUGAL!
MERKEL PARA A ALEMANHA!
VIVA A GREVE GERAL!
POR UM GOVERNO DE ESQUERDA DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO!

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