segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

OLHÃO; IPSS CALOTEIRA


A ACASO, instituição de solidariedade social, uma das maiores empregadoras do concelho e que durante muitos anos tem funcionado como um sindicato de voto para o partido socialista, não só pela instrumentalização que pretendia dos seus funcionários como da utilização abusiva dos seus utentes, está em atraso com o pagamento de parte do subsidio de natal, esquecendo-se que a generalidade do seu pessoal recebe o salário mínimo nacional.
Desde a sua reactivação que a gestão tem sido conduzida pelos socialistas, com o apoio e cumplicidade da edilidade a pontos de haver lotes de terreno onde foram construídas instalações sem que a instituição apresentasse qualquer documento que lhe conferisse esse direito, não se sabendo onde começa uma e acaba a outra.
Como se não bastasse a falta de pagamento do subsidio de natal, vem agora a direcção presidida pelo ex-militante social-fascista, ex-vereador, ex-director regional da educação, ex-governador civil e ex-presidente da região de turismo, o ex-quase tudo, informar que não tem dinheiro para pagar os duodecimos dos subsídios de ferias e natal a vencer, como se os trabalhadores fossem culpados da péssima gestão encetada pelos seus camaradas. Perguntamos nós, onde vão arranjar o dinheiro depois se o não têm agora? Estão contas com o ovo no cu da galinha?
A realidade é que fruto do sindicato de voto em que transformaram a instituição não cobram a alguns utentes o estipulado porque poderiam perder votos e avizinha-se um acto eleitoral, estando em causa a candidatura do filho do ex-quase tudo.
A cumplicidade  e a forma abusiva como é gerida não é posta em causa por quem tinha a obrigação de fiscalizar a aplicação dos dinheiros públicos. Estamos a falar da Segurança Social que tinha a obrigação de controlar a forma como são aplicadas as verbas que dá à instituição, embora atrasadas.
É que à Segurança Social compete o pagamento do Fundo de Garantia Salarial quando as empresas não pagam os salários, substituindo-se à entidade patronal da qual se torna credora. Dito de outra forma, os trabalhadores podem e devem accionar aquele fundo como forma de obrigar a instituição a pagar todos as quantias em divida, sem receios, o que obrigaria  a uma gestão mais eficaz , eficiente e quem sabe mais transparente.
Quando estes cavalheiros pretendem apenas gerir a fabulosa herança, não se preocupando com a satisfação de trabalhadores e utentes, mas que visa sobretudo aplicações financeiras a que são alheios aqueles que deveriam ser o objecto da instituição, muito mal vão.
Mais a ACASO vendeu parte da herança num contrato que não há meio de conhecer o fim. Isto é, comprometeu-se a vender, a outra parte comprometeu-se a comprar, os anos vão passando e o negocio não se concretiza. Quando é que a direcção da ACASO resolve o problema? Serão também os trabalhadores os culpados ou haverá outros interesses escondidos?
Os trabalhadores da ACASO é que não podem continuar a financiar a instituição, porque precisam do pouco dinheiro do salário para o dia.a-dia.
REVOLTEM-SE. LUTEM. A VITORIA SERÁ VOSSA!

1 comentário:

Zéquinha a RIR! disse...

Quer dizer que nem com a bruxa Maya a ser madrinha da ACASO essa já tem dinheiro para pagar aos funcionários?