domingo, 3 de fevereiro de 2013

OLHÃO: PORQUE SE ASSALTA OS MUNICIPES

A Câmara Municipal de Olhão tem seguido ao longo dos tempos com uma politica de cosmética, virada para o exterior que não para os residentes com custos que, na ausência de recursos, obriga ao assalto à população olhanense.
Uma autarquia virada para o seu Povo, estabelece com este o dialogo necessário para que sejam estabelecidas as prioridades na satisfação das necessidades dos residentes de tal forma que aqueles que nos visitam se sintam bem e sintam a vontade de voltar, juntando o útil ao agradável.
Vem este arrazoado a propósito do Programa Regenera onde a autarquia prevê gastar quase dois milhões de euros, que não tem e se vê obrigada a roubar ao Povo na factura da agua. Com um calendário que previa o fim das obras para Dezembro de 2012 e portanto, fora de prazo gastavam-se os dinheiros públicos em obras que em nada contribuem para o desenvolvimento económico e social da população olhanense, beneficiando claramente os "parceiros".
Nos Largos Históricos a Câmara previa gastar 647.485.21 euros; nas esculturas da Floripes e do Menino dos Olhos Grandes 184.500.00 euros; na envolvente aos Mercados de Olhão 701.792.70 euros e na elaboração do Plano de Pormenor mais 343.942.20 euros.
No meio disto constatamos que os "parceiros" da autarquia na execução deste projecto, são a Construções Lagarça do Grupo Bernardino Gomes, como não podia deixar de ser, a Ediolhão e a Liol, insolventes, para não falar nas empresas municipais. Refira-se que no âmbito do protocolo de parceria, a mesma se extinguiria se algum dos parceiros não cumprisse com a parte que lhe estava destinada, pelo que a parceria para o Regenera finou-se.
Que Francisco Leal e António Pina estejam com o espectro de lhes aparecer o Menino dos Olhos Grandes por força dos crimes políticos que têm cometido não admira, mas daí até gastarem o dinheiro do Povo em estatuetas quando não têm dinheiro para acabar com os esgotos directos para a Ria Formosa, vai uma grande distancia.
Os autarcas devem perceber que a maior fonte de receitas locais está nas actividades económicas tradicionais,a agricultura e pesca, que "exportam" para fora do concelho e que são a ocupação de uma parte substancial da população . Mas a gestão camarária tudo tem feito para diminuir ou aniquilar esses sectores em nome de um pseudo desenvolvimento, apadrinhando os planos de ordenamento, em cuja elaboração participou, e que já se viu serem contrários aos interesses da população residente, habilitando em presas sediadas fora do concelho quando não fora do País e que levam a riqueza criada no concelho.
Os autarcas têm denotado uma total falta de ideias para o desenvolvimento de actividades complementares e associadas à agricultura e pesca, que não tendo a obrigação de se substituir à iniciativa privada, deviam contudo ajudar na promoção de parcerias capazes de criar mais valor a partir dos produtos do concelho.
Porque a aposta dos autarcas está centrada na Floripes e no Menino dos Olhos Grandes, é desejável que estes lhes apareçam um dia destes num canto escuro dos tribunais onde decorrem processos suficientes para que isso aconteça.
MENINO DOS OLHOS GRANDES À PRESIDÊNCIA!

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