sábado, 6 de abril de 2013

RIA FORMOSA: ASSALTO AO POLIS

Num momento em que o Governo desta republica das bananas, plantada  junto ao oceano, esmaga o Povo com austeridade em cima de austeridade, roubando-lhe o sangue e suor, acaba de dar de mão beijada a amigos e ou camaradas, a direcção e gestão de dinheiros exclusivamente públicos, substituindo uma empresa publica por outra privada, tal como se infere da noticia em http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO136201.html.
Os Polis espalhados por este País movimentam dezenas para não dizer centenas de milhões de euros e continuamos a assistir a investimentos públicos, não para produzir, mas para prestação de serviços, e que serviços, como se houvesse pouca chulagem a viver à custa do erário publico, sem nada fazer.
Bem se vê até onde nos leva a sacrossanta veia patrioteira dos desgovernantes, quando distribui entre a teia de interesses que vegeta à sua volta e esbanja milhões para depois vir roubar a quem trabalha e produz. E se é certo que também não fazia sentido manter a Parque Expo, mas ainda assim era um empresa publica, mal se compreenderá que o Estado não possa fazer a administração directa de programas deste tipo, nomeando como até aqui, e por inerência dos cargos, dirigentes de utilidade mui duvidosa, pelo menos no que ao Polis da Ria Formosa diz respeito.
Quando pôr a concurso estudos, projectos ou obras se torna um entrave à governança, ou o governo reconhece a sua incapacidade para dirigir os seus subordinados dependentes ou a ideia é mesmo e só a dar de ganhar dinheiro a terceiros, de nada servindo a aplicação do Código dos Contratos Públicos que também já está demonstrado que com algum jeitinho e habilidade de certos escritórios de advogados, se consegue encontrar o candidato certo para receber aquilo que é um saque dos dinheiros públicos.
A imoralidade da equipa de Pedro Passos Coelho vai assim ao ponto da, sem qualquer pudor, tentativa gorada de roubar os subsidios de ferias de reformados, pensionistas e funcionários, mas distribuir o fruto dos sacrifícios com que esmaga o Povo, ao seus acólitos.
O Povo. esse eterno desgraçado, espezinhado e humilhado, por uma pandilha dirigente de subserviencia à CEE e à Troika, pode e deve manifestar a sua indignação e revolta pela forma despudorada como o País é governado e esbulhado.
O assalto aos dinheiros dos Polis que ainda recentemente viu reforçados a sua capacidade financeira, é um exemplo daquilo que são os objectivos da governação: roubar os pobres e dar aos ricos!
REVOLTEM-SE, PORRA!

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