sexta-feira, 10 de maio de 2013

OLHÃO: AS CONTAS DA FESNIMA

Vasculhando no site da Câmara Municipal de Olhão, fui encontrar as contas da Fesnima, EM, que deveriam estar publicadas ainda antes da aprovação em Assembleia Municipal das contas consolidadas da autarquia, uma vez que estas têm de incorporar aquelas, ou seja, as da Fesnima já eram conhecidas.

A Câmara Municipal de Olhão vive da opacidade e da ocultação de documentos que são necessarios a uma correcta analise da gestão camarária, o que não espanta por razões sobejamente conhecidas.
Das contas da Fesnima e numa apreciação preliminar, chama desde logo a atenção duas parcelas, em particular; uma com as receitas da venda de bens e serviços no valor de 282.362 euros e a outra do subsidio à exploração no valor de 280.981 euros.
Em relação à primeira, parece-nos bastante baixa e mal explicada, como de costume, porque nesta verba estão ou deveriam estar incluídos o alugar dos espaços no Festival do Marisco, mais a cobrança de entradas. Ora a simples divisão do valor por oito euros, do custo das entradas, significaria que no recinto estiveram 35.000 pessoas pagantes, muito longe do anúncios de sucesso propagandeados. Mas se descontarmos o aluguer dos espaços, então o numero de entradas é substancialmente reduzido.
Quanto à segunda verba, significa que ao mesmo tempo que sou roubado na factura da agua, a Câmara Municipal de Olhão esbanja o dinheiro apenas por causa de um evento, que ano após ano só dá prejuízo, acrescido do facto de ter um administrador remunerado e que consome setenta e cinco por cento das despesas com o pessoal.
Os candidatos às eleições autárquicas e em particular o candidato à herança partidária, devem pronunciar-se sobre a gestºao das empresas municipais, transformadas num sindicato de voto e sorvedoiro de dinheiros públicos.
António Miguel Pina que se tem desdobrado em contorcionismo propagandistico exultando as altas qualidades da sua gestão deve explicar o que pensa no futuro: vai continuar a assaltar os munícipes com a factura da agua ou vai cortar nas despesas do seu "sindicato"?
Um Povo condenado à fome e miséria por este tipo de politicas e de políticos deve indignar-se e revoltar-se, porquanto o mandato que lhes deu, não foi para o continuo delapidar dos parcos recursos públicos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

2 comentários:

Tavares disse...

Como disse Antonio Pina,quando questionado porque devia a CMO tantos milhões, ele como aprendiz de ditador,afirmou que gerir uma autarquia não é como gerir uma casa!
Nunca a boca dele, disse uma verdade tão Grande,é que as donas de Casa são honestas e gerem a casa de modo a não criar calotes e quem manda na C.M.Olhão gere a autarquia de uma forma tão ruinosa que por isso foi à falência.
Por isso dizem que não tem dinheiro para arranjar as calçadas os buracos das estradas e caminhos municipais,já nem falo dos esgotos,que poluem a ria, que esse personagem sinistro diz não existirem.
Onde não falta o dinheiro é para as festas e festarolas do Auditório da casa da Juventude e do festival do Marisco.= pior ´que no festival do marisco a maior parte entra à borla e a comida chove nas mesas de certa gente da CMO à borla e só do mais caro.

Anónimo disse...

TERRAMOTOS PARA A CAMARA DE OLHÃO JÁ