segunda-feira, 27 de maio de 2013

OLHÃO: PRESIDENTE DA CÂMARA CORRUPTO?



Uma das virtudes da democracia é a de ainda podermos pensar sem constrangimentos, por muito que isso doa a alguns farsantes da nossa politica, para quem um recuo na historia daria muito jeito. Ainda assim é preciso um certo cuidado na abordagem a determinadas situações e a algumas pessoas.
Ainda que pense que Francisco Leal é corrupto, não posso porem afirmá-lo porque não sei qual o acto administrativo pelo qual teria recebido ou dado vantagem patrimonial, a forma de pagamento se a houve, o lugar onde poderia ter ocorrido, enfim um sem numero de peripécias que pudessem fundamentar uma acusação de corrupção.
No entanto a falta de transparencia patenteada ao longo dos anos com que tem gerido o seu mandato, na opacidade de algumas das suas decisões e na omissão de outras, as constantes violações  do Código dos Contratos Públicos, das regras urbanísticas em vigor, dos planos de gestão territorial, no secretismo e na ausência de publicações obrigatórias, mesmo apesar do Ministério Publico do Tribunal Administrativo a isso o ter aconselhado, são razões mais que suficientes para pensarmos que o Presidente da Câmara e seus acólitos são corruptos, algo que deve ser denunciado.
A imagem acima reporta uma queixa enviada à Inspecção Geral de Finanças, entidade que absorveu a extinta Inspecção Geral das Autarquias Locais, na qual se refere a ausência das actas nº 10/2012 e da nº 12 do mesmo ano até aos nosso dias, o que é por demais sintomático de que os eleitos pelo Povo, estão escondendo algo de grave, muito grave.
Em principio, a corrupção está associada ao sector imobiliário, aquele que move verbas mais avultadas, e como todos sabemos, é o dinheiro que faz mover os corruptos. A aprovação de projectos imobiliários onde não se devia nem podia, constituí o acto administrativo pelo qual se dá a vantagem a terceiros o que por si só constitui um crime da responsabilidade de titulares de cargos políticos, mas que em regra uma certa magistratura tende a desvalorizar, tal a moldura penal aplicável, altamente favorável a este tipo de escroques da politica. Só falta saber se houve algum pagamento indevido para se poder afirmar que estaríamos perante um caso de corrupção, ficando-se na margem dos crimes conexos. Mas cada um é livre de pensar o que quer.
Contra a falta de transparencia nas autarquias, um problema que é transversal à generalidade delas, contando-se pelos dedos das mãos, aquelas ainda imaculadas (será?), deve levantar-se o Povo repudiando a gestão do Poder Local, mais um aliado de peso na situação de fome e miséria a que os nosso governantes nos votaram.
REVOLTEM-SE, PORRA!

2 comentários:

Anónimo disse...

Mesmo que não exista pagamento de dinheiro, só o favorecimento em si,violando as leis da República, já é considerada corrupção.
Só assim é que Portugal ainda pode ser considerado um Estado de Direito!
Claro que os políticos corruptos sabendo que a justiça retarda e esquece todos esses processos vão cometendo, crimes atrás de crimes.

Anónimo disse...

REVOLTEM-SE, PORRA!
Contra os Terramotos Mentirosos