sábado, 18 de maio de 2013

OLHÃO: QUANDO ACABA ESTE GAMANÇO?

Fomos informados por leitor atento de que na Rua Joaquim Ribeiro, um prédio cujo valor patrimonial em 2012 era de 32.000 euros, com a reavaliação para 2013 viu o seu valor ser agravado em 50%, passando para 48.000, e do qual resulta o pagamento de IMI no valor de 240 euros.
A Câmara Municipal de Olhão, que não sabe fazer outra coisa que assaltar o contribuinte, não teve em conta as reavaliações dos prédios e vai daí, aplicar a taxa máxima de IMI, quando na passagem de 2011 para 2012 já o havia aumentado nos prédios avaliados como se pode ver aqui http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=136565.
Em 2002, a Câmara Municipal de Olhão fez aprovar um Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação em que, contrariando o Plano Director Municipal, aliviava o valor das áreas de cedência transformadas em áreas de compensação, reduzindo por formula magica, em 700 vezes o valor a pagar, para alimentar os patos bravos da construção civil, mas reduzindo substancialmente os rendimentos da autarquia.
E como se não bastasse essa redução, ela teve outras implicações, nomeadamente na falta de qualidade de vida da cidade, não se construindo zonas verdes nem equipamentos colectivos, como ainda levou ao endividamento da Câmara.
Betão e alcatrão foi a perspectiva de desenvolvimento preconizada por autarcas, mas também o meio de mamar e dar de mamar a comparsas.
Veja-se por exemplo a urbanização de Marques e Guedes, uma empresa do regime, em Brancanes onde o anterior proprietario estava obrigado a canalizar as águas pluviais para a Quinta do Brejo com mais de mil metros de tubagens e o novo descarrega na estrada à saída da urbanização. O anterior proprietario ainda propôs, em vão, fazer uma caixa de retenção para as águas pluviais tendo em conta os índices pluviometricos, numa clara perseguição politica.
Se compararmos o agravamento que o prédio da Rua Joaquim Ribeiro sofreu e tivermos em conta que o Marina Village, da Bernardino Gomes, para alem do beneficio do valor patrimonial declarado não corresponder ao valor que os proprietarios dos apartamentos pagaram ainda viu o seu índice de localização reduzido, é caso para dizer que esta Câmara Municipal, sabe a quem e porque dá benefícios a uns e assalta  outros.
Dos candidatos às próximas eleições autárquicas, particularmente do PS e PSD, não se ouve uma palavra sobre estes assuntos que esmagam os rendimentos do Povo, porque afinal são farinha do mesmo saco, diferindo apenas na forma que não no conteúdo, de estar na politica. É a visão dos cifrões a prevalecer sobre as pessoas.
O Povo de Olhão pode e deve penalizar esta forma de fazer politica dizendo "BASTA! CHEGA DE GAMANÇO! Não votar nestes candidatos que não representam qualquer mudança ou alternativa à gestão ruinosa da autarquia.
REVOLTEM-SE, PORRA!

3 comentários:

Anónimo disse...

Será que alguém das finanças, não está a encobrir as trafulhas da CMOlhão?
Será que esse alguém vai levar um prémio muito em breve do partido do poder?

Anónimo disse...

O contribuinte quando recebeu a notificação da avaliação tinha 30 dias para contestar junto da AT, porque não fez??????????De certeza que nem ligou á carta, agora que recebeu a guia para pagamento é que achou caro!!!

Anónimo disse...

Tem toda a razão o contribuinte podia reclamar mas as Finanças avisam logo que se reclamarem sem razão levam logo uma coima.
Será que o Hotel também não devia de reclamar de pagar a taxa mais baixa de IMI em Olhão?Ou as finanças não sabem o preço das casas na Zona Ribeirinha?
A chefa das finanças até tem um marido que vendeu casas desse Hotel,e a própria chefa das finaças tem casa na zona ribeirinha.será que o IMI também é baixinho como o do Hotel e apartamentos marina village.