sábado, 1 de junho de 2013

ALBUFEIRA: TRAPALHADAS E PERSEGUIÇÕES DA CÂMARA DE ALBUFEIRA

Caso das Texugueiras
Carlos Silva e Sousa deveria demitir-se pelo seu próprio pé!
Anteontem, segunda-feira, foi lida a sentença da acção interposta por Ricardo Sequeira e inspirada nas decisões da assembleia municipal, contra Manuel Carvalho, proprietário de um lote na urbanização das Texugueiras.
Há quase dois anos atrás, Carlos Silva e Sousa, usando do seu cargo de presidente de um órgão fiscalizador e que deve respeito aos cidadãos, a propósito de uma carta dirigida por Manuel Carvalho, onde relatava a indiferença do executivo sobre as suas queixas de irregularidades, este senhor presidente e sustentado numa única palavra - compadrio -, e ignorando todas as verdades contidas no texto, incitou o órgão a corroborar por unanimidade a “afronta” do cidadão, de que as suas “ofensas” aos técnicos e decisores da Câmara eram passíveis de acção no Ministério Público.
Carlos Silva e Sousa, percebendo a animosidade e a precipitação, não só não levou por diante a aprovação, como terá induzido a acusação em sede criminal, pelo técnico privado, de seu nome Ricardo Sequeira e sobrinho de Desidério Silva.
Foi este senhor, que não figura em nenhum cargo eleito, que protagonizou a defesa da honra considerada ofendida entre as várias turmas da Câmara.
Anteontem, e já há quinze dias o Ministério Público tinha pronunciado o seu veredicto de absolvição, o Juiz corroborou a decisão.
Manuel Carvalho foi ilibado e quem é que vai assumir a gravidade das responsabilidades denunciadas e que uma peritagem confirmou? Carlos Silva e Sousa não tem legitimidade para ocupar um cargo público que se refugiou no desleixo e na verberação de um cidadão. Tal como deveria ser rejeitado como candidato presidencial!
O FORUM ALBUFEIRA vai ponderar as formas de reacção mas deixa a sua posição política de que este senhor não revelou as qualidades exigidas para o cargo, devendo sair pelo próprio pé.
FORUM ALBUFEIRA
Mão amiga e nosso leitor fez-nos chegar a noticia acima e que merece da parte do Olhão Livre os seguintes comentários:
O cidadão Manuel Carvalho deve interiorizar a ideia de que as instituições não funcionam , a não ser no plano inclinado da cor politica que suporta o Poder. Se, e tudo parece dizer que sim, tem provas das irregularidades deve apresentá-las, à Inspecção Geral do Ordenamento, à Inspecção geral das Finanças substituta da IGAL, ao Ministério Publico e na Policia Judiciaria. As peritagens são um elemento de prova fundamental e a sua apresentação na Policia Judiciaria encurta muito, mas mesmo muito o tempo de investigação, pois que como se sabe a vocação desta policia não é propriamente a deste tipo de coisa e tem de recorrer fora para obter as peritagens necessárias.
Há mesmo legislação própria para o apuramento da responsabilidade criminal de titulares de cargos políticos, com molduras penais bastante atenuantes para os prevaricadores, como aliás era de esperar quando são os seus compadres ou camaradas a produzir o proteccionismo de certos actores ou palhaços políticos.
Há também legislação de âmbito administrativo com penas que vão até à perda de mandato, se os factos tiverem ocorrido no prazo de cinco anos, consoante os casos.
Há também o lugar a indemnizações por parte das Câmaras, quando depois de se pronunciarem favoravelmente em sede de informação previa, venham a alterar a sua decisão.
Há, pois, vários mecanismos que permitem a penalização dos eleitos e dos técnicos. Só que, e por experiência própria aconselhamos os nossos leitores a deduzirem acusação particular se é que querem mesmo punir os responsáveis.
Nós temos pendentes nos Tribunais Administrativos ou Criminais processos há mais de quatro anos, a ganhar bolor e à espera da prescrição. A Justiça não funciona a não ser para o pilha-galinhas; os gatunos dos milhões normalmente conseguem "escapar" às malhas da Justiça, um problema que só se resolve com uma Revolução a serio.
Daqui endereçamos a nossa solidariedade aos cidadãos que em Albufeira ou em qualquer outro canto, entendam lutar por uma administração publica transparente, sem casos de corrupção e que aceite as regras da democracia, sabendo ouvir o que a população tem para lhes dizer.
Quando os autarcas se comportam como se fossem eles os donos das autarquias e não o Povo, algo de muito mal vai nesta Republica de Bananas. E tanto faz que sejam familiares de caciques políticos tipo Desiderios ou outros que tais. Derrubem-nos
REVOLTEM-SE, PORRA

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