segunda-feira, 10 de junho de 2013

OLHÃO E A FALTA DE MOBILIDADE

De um nosso leitor recebemos o email reproduzido na imagem, o que desde já agradecemos e que nos merece alguns comentários, desde logo porque a Câmara Municipal de Olhão, servindo-se dos dinheiros públicos no desenvolvimento de acções de promoção de campanha eleitoral, tem nos últimos dias anunciado  mais um evento, desta feita sobre um pretenso plano de mobilidade.
O problema é que a Câmara Municipal e particularmente as aventesmas que a gerem ainda não perceberam que no topo das prioridades da mobilidade devem estar aqueles que têm a sua mobilidade reduzida no acesso a infraestruturas publicas, criando as condições para o quebrar de barreiras.
Mas se pensarmos que a sede publica do bando mafioso que tem gerido a autarquia não tem um simples elevador para que os munícipes de mobilidade reduzida possam assistir/participar numa sessão de câmara, perceberemos desde logo que aquilo que estes badamecos pretendem, é nem mais nem menos do que realizar algumas obras porque isso é que dá dinheiro.
Os cais de acesso aos barcos da carreira para as ilhas consumiram alguns milhões do erário publico, que não da Câmara Municipal de Olhão porque esta nem sequer realizou o capital subscrito na sociedade Polis que desenvolveu o projecto, mal se compreendendo que com tanto estudo e dinheiro se tivesse negligenciado o acesso a pessoas de mobilidade reduzida, criando-lhes dificuldades ou impedindo-as de desfrutar a natureza.
E se é verdade que aquela infraestrura é gerida pelo IPTM, também não é menos verdade que a Câmara Municipal de Olhão ao receber uma comparticipação nos bilhetes tem a obrigação de providenciar o acesso aos barcos sem os constrangimentos apontados para idosos, acompanhantes de bebes ou portadores de qualquer limitação física.
A falta de seriedade na acção dos nossos autarcas, a demagogia aplicada nas mais variadas formas e patenteada na promoção de eventos com o propósito único da caça ao voto em detrimento do trabalho feito em prol da comunidade deve ser denunciada e repudiada por todos. Hoje são os outros mas amanhã chegará a minha vez de andar de cajado e a arrastar os pés e por isso tenho a obrigação de lutar para que sejam eliminadas as barreiras entretanto criadas e que me impeçam, no futuro, o exercício dos meus direitos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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