segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Manuel Cajuda, e as verdades sobre a mais que possivél falência do SCOlhanense!

Cajuda: «Dê o exemplo repartindo o seu milionário salário»
muitas críticas a Isidoro Sousa

 
 
Os ecos das declarações produzidas pelo presidente do Olhanense, Isidoro Sousa, chegaram à China. Manuel Cajuda, atualmente manager do Chongqing, não gostou das referências feitas pelo líder dos rubronegros, envolvendo o seu nome, e redigiu um esclarecimento em tons muito críticos. Eis o seu teor:

“A propósito dumas recentes informações que o Sr. Presidente do SC Olhanense fez questão de emitir erradamente sobre a minha pessoa e restantes elementos da equipa técnica, na última assembleia geral do clube, e que foram noticia na imprensa desportiva portuguesa, venho desta forma em meu nome e dos restantes elementos que compuseram a minha equipa técnica (Rui Nascimento, Diamantino Figueiredo, João Lapa e Rui Tavares) lamentá-las, porque além de inoportunas foram injustas e incorrectas.

Como é publico, fui treinador do SC Olhanense até ao passado mês de maio (fui despedido no dia do trabalhador), clube que já servi orgulhosamente em diversas ocasiões e para o qual estarei sempre disponível em qualquer situação em que seja necessária a minha colaboração.

Acontece que infelizmente faço parte (sem o querer) duma longa lista de credores do clube devido a uma gestão que pode ser considerada de má a péssima.

De forma incompreensível o SC Olhanense acumulou nos últimos anos dividas de cerca de quatro milhões de euros segundo próprias palavras do Sr. Sousa e atravessa uma grave crise financeira acumulando neste momento dívidas às mais variadas entidades, credores, funcionários e ex-funcionários.

Quero lamentar que ao contrário do que se tenha querido fazer parecer, nessa dita assembleia, felizmente eu não tenho a mínima responsabilidade no enorme buraco financeiro existente nas contas do SC Olhanense, pois nunca exerci funções de dirigente ou presidente do clube, ao contrário de outros, mas sim e apenas exerci a de treinador profissional de futebol.

Alegro-me por não ter a mínima responsabilidade ou ligação àquela que é a maior crise que o SC Olhanense atravessou nos seus longos 100 anos de rica historia, pois de outra forma não poderia dormir de consciência tranquila.

Quero também esclarecer que quando aceitei o convite para treinador do SC Olhanense e devido à minha forte ligação sentimental com o clube, e que é publica, disse até que o faria sem qualquer salário, se fosse incomportável para o clube ter esse encargo, mas foi o Sr. Presidente que não aceitou argumentando na altura que eu merecia enorme respeito e essa seria uma situação totalmente injusta.

Acatei essa decisão do Sr. Presidente mas que fique claro que foi o mesmo quem escolheu e decidiu o meu salário, salário esse que aceitei sem qualquer tipo de reservas ou complexos mesmo sendo o mais baixo que auferi nos últimos vinte últimos anos e mesmo sendo o mais baixo entre todos os treinadores da Liga portuguesa, pois em vários momentos da minha vida o orgulho pessoal e satisfação profissional estiveram à frente do dinheiro e treinar o clube da minha terra foi particularmente um desses momentos de alegria.

Contudo e apesar de não me arrepender nem lamentar ter abdicado e recusado convites muito mais vantajosos do ponto de vista financeiro, inclusive durante o período em que fui treinador do SC Olhanense, jamais me posso esquecer que sou treinador profissional de futebol e dos deveres que tenho como chefe de família e que nessa condição tenho obrigações e responsabilidades que não me permitem dar ao luxo de abdicar de receber um salário pelo meu trabalho, ainda que tenha sido o mais baixo da Liga, como referi, mas vivo do meu trabalho como qualquer outro cidadão deste país.

Trabalhei no máximo, como sempre, e enquanto estive no clube dei de mim o melhor possível enquanto profissional e cidadão e ajudei de forma direta e efectiva o clube, pois os resultados e respectivos pontos que a equipa obteve enquanto fui seu treinador foram decisivos para a manutenção do mesmo na 1.ª Liga.

Recordo que o Olhanense garantiu a manutenção por um ponto, Quem sabe se não terá sido por exemplo o ponto alcançado no Dragão onde nenhum clube consegui-o pontuar, ou talvez o ponto de Moreira de Cónegos que, a não acontecer, deixaria o Olhanense no final com menos um ponto e o Moreirense com mais dois? Ou os três pontos de Aveiro, onde os jogadores não queriam ir jogar porque alguém mais uma vez lhes tinha mentido.

Fiquei extremamente feliz por o clube ter atingido os seus objectivos e ter contribuído para esse feito com o meu trabalho enquanto líder da minha equipa técnica sem esquecer e agradecer como é lógico o trabalho e contribuição das duas restantes equipas técnicas que orientaram também o clube na época passada.

Quando o Sr. Presidente decidiu despedir-me, facilitei ao máximo a minha saída do clube concordando com uma proposta que me foi apresentada e livremente assinada pelo Sr. Presidente, com pagamentos de forma faseada dos vários salários em atraso pelo trabalho que desempenhei o melhor que pude e soube, mas não posso fazer muito mais especialmente a partir do momento em que os sacrifícios e dificuldades financeiras graves eram exclusividade dos funcionários porque enquanto os funcionários do clube chegaram a ter três e quatro meses de salários em atraso o mesmo pode não acontecido com o líder do clube e esse é o pior exemplo de falta de solidariedade que se pode dar.

Mais quero esclarecer que desde o dia em que essa proposta foi livremente assinada nunca o clube cumpriu com o estabelecido e, muito pior ainda, nem uma palavra no sentido de junto de credor procurar a melhor solução.

Quero deixar ainda uma palavra aos funcionários do SC Olhanense que atravessam graves dificuldades financeiras.

Enquanto estive no clube, e para meu próprio prejuízo, apesar de não ter recebido salários ainda procurei ajudar financeiramente do meu próprio bolso alguns funcionários e ate jogadores do clube com pontuais maiores dificuldades, dentro daquilo que as minhas possibilidades permitiram.

Pessoas essas que infelizmente ainda não tiveram possibilidade de me devolver o que emprestei, e compreensivelmente, porque ainda não lhes foi pago aquilo que deveriam ter recebido por direito próprio.

Lamento profundamente as dificuldades pelas quais os funcionários do clube e ex-funcionários são obrigados a passar e a eles desejo um futuro muito melhor que o actual presente, aproveitando para dizer ao Sr. Presidente que as palavras leva-as o vento e que se deixe de solidariedade de jornal e passe à solidariedade real.

Seja um verdadeiro líder e dê o exemplo repartindo em iguais partes o elevado e milionário salário que aufere na SAD e distribua-o pelos funcionários que têm vários salários em atraso e dificuldades extremas ficando então ele também como credor do clube.

Afinal de contas e ao contrario do que o Sr. Sousa quis fazer parecer em relação a vários profissionais que trabalharam no clube entre os quais me encontro nos diversos ex-treinadores, neste país ser credor ainda não é uma vergonha e por muito que às vezes não pareça, o salário ainda é um direito, especialmente quando se trabalhou e ajudou o clube a atingir os seus objectivos.

Isto não é resposta para ninguém, porque algumas “patétices” não merecem resposta. É sim um pequeno esclarecimento, que até nem gostaria de o ter feito.

Abandonando nobremente quem nos deixou, colocamo-nos muito acima de quem perdemos. Para quê ficarmos presos a sentimentos, pessoas ou situações, que nos trazem angústia e que nos fazem mal.

Quero continuar a guardar apenas as memórias boas e deixar que o corpo sinta essas recordações bonitas e treinar o Olhanense será sempre uma das mais bonitas da minha vida , porém devemos largá-las e abrir portas para novas aventuras que o destino sempre nos irá trazer.

Felicidades Olhanense e povo da minha terra.”

Noticia do Record on line
Nota do Olhão Livre: quem não sabia a verdade sobre a mais que possível insolvência, do centenário e gloriososo S.C.Olhanense fica agora a saber.
Izidoro Sousa ataca profissionais alegando que estão a atacar um clube histórico,mas não foi elel Izidoro de Sousa que como presidente do SCO o arruinou e o levou à situação de quase falência, depois dos acordos feitos com o presidnete da CMOlhão e de per partidarizado o SCO, em favor do PS, como fez nas ultima campanha eleitoral às autárquicas em Olhão.Não foi ele Izidoro de Sousa que recebeu uma medalha de ouro da CMOlhão, em vez de ter sido o Clube a receber por ter subido de divisão? Não foi ele Izidoro de Sousa que fez a venda do histórico estádio Padinha, num negócio que pura especulação imobiliária que quem perdeu foi o SCO.Não foi Izidoro de Sousa que se auto-profissionalizou, alegando que era tempo do SCO ter um presidente profissional? O resultado dessa profissionalização( milionária segundo as palavras de Manuel Cajuda), foi a mais que previsível falência do SCO.
O SCO mais uma vez está a ser usado nesta campanha eleitoral, por parte do PS agora com ao pedido descarado de Izidoro de Sousa, em pedir à CMOlhão,  que gaste mais dinheiro publico em infraestruturas do novo campo de treinos do SCO, promessa essa ,que já está a ser divulgada pelo voz do candidato do PS à CMOlhão,quando diz que é preciso mais campos desportivos para a juventude de OLhão, como se não fosse a CMO, que nos mandatos de Antonio Pina  como vereador, autorizasse a destruição de dois campos de Futebol em Olhão um o Histórico Estádio Padinha , o outro recinto desportivo o Campo de futebol ,do Grupo Desportivo da Safol, que foi usurpado desses terrenos,  para a construção de 400 apartamentos do Real Marina.que estão licenciados, mas que  não se chegaram a construir devido à crise da especulação imobiliária.

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