quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

OLHÃO: OPACIDADE NA POLITICA AUTARQUICA

A Câmara Municipal de Olhão habituou-nos à opacidade das suas decisões bem como das empresas municipais que controla, impedindo o acesso a documentos que são do for publico ao comum dos cidadãos, privados de exercer a fiscalização sobre os actos da administração.
As empresas publicas estão, por força da Lei a ter pagina na internet, coisa que só a Ambiolhão tem, mas que mesmo assim não funciona. Ainda agora acabei de fazer uma ronda pelo site da empresa e verifiquei que está tudo ultrapassado, inclusive o Plano de Actividades que remonta ao ano de 2012, o que quer dizer, ou pelo menos supõe-se que não existia para 2013.
Entre outros aspectos, a informação de interesse geral e publica acaba por ser negada, transformando-se documentos que devem ser públicos em confidenciais, à boa maneira salazarista. Neste aspecto António Pina não difere em nada de Francisco Leal, pelo contrario. O Povo costuma dizer que a "ocasião faz o ladrão" e António Pina mal se apanhou na cadeira do Poder, começou a ter os tiques contagiantes do seu antecessor.
Lendo algumas actas pude constatar que as mesmas não traduzem fielmente aquilo que se passa nas reuniões e aqui os deputados da oposição deviam ter mais cuidado na sua aprovação, relembrando, a titulo de exemplo, que o novo cacique ficou de telefonar a um cidadão para discutir um assunto de todo o interesse para a cidade, inclusive seu, mas deve ter perdido o contacto. A acta não diz isso, e era importante que o referisse para que esta azemula fosse confrontada com as contradições em que constantemente cai.
A Câmara Municipal de Olhão está com uma batata quente nas mãos que é a discussão do Orçamento para 2014 e cujo prazo para a sua aprovação termina a 14 de Janeiro. Entretanto e sem ter garantida a aprovação do Orçamento em sessão de Câmara, mandou marcar a Assembleia Municipal para 30 de Dezembro, pondo a carroça à frente dos bois, sabendo-se que não vai ter o Orçamento aprovado até lá.
E não vai conseguir a aprovação porque insiste na confrontação em lugar de procurar o consenso. Se a oposição manda cortar nalgumas gorduras, logo de seguida altera as receitas, inventando uma possível alienação sem cuidar de ter a aquiescencia dos opositores.
Pelo meio marca uma sessão de Câmara que desmarca à própria da hora para fazer campanha politica numa escola com a entrega de prémios que sempre foi feita por um vereador. Ainda que os vereadores da oposição estejam na reforma não t~em de estar ás obediências cegas de um tal fulano, que não nutre o mínimo respeito pelos outros. O que os vereadores da oposição deviam fazer, era ameaçá-lo de que para a próxima brincadeira no género, faltariam eles, provocando a falta de quorum do executivo. Ameaçar e fazer até à queda do executivo, mandá-lo para casa porque a democracia não se compadece com ditames destes.
QUE A OPOSIÇÃO SE REVOLTE!

1 comentário:

L.Pedra. disse...

Antonio Miguel Pina tem responsabilidades na gestão da coisa publica na CMOlhão,pois há 8 anos que évereador e vice presidente da CMOlhão, mas anda agora em Pai Natal, ao enviar cartas a dizer que ele vai baixar o IMI como se não fosse ele que aumentou o IMI para o escalao máximo.
Ou seja pagamos por casas muitas delas hipoetcadas aos bancos o mesmo que pagam por mansões em Vale do LObo Vilamoura ANcão e Quinta do Lago.e a culpa é de aprendiz de presidente Antonio Miguel Pina.e do Carlos Martins pois foram eles que aumentaram o IMI.
mandar cartas de Natal como se tivesse