quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

RIA FORMOSA E TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DOS BIVALVES

Na imagem acima damos conta da taxa de sobrevivencia dos bivalves nos últimos 25 anos, um documento elaborado pelo IPIMAR, mais um para justificar a degradação ambiental, social e económica da Ria Formosa.
Uma primeira leitura permite-nos verificar que em 1987 a taxa de sobrevivencia andava na casa dos 80% ao longo de todo o ano; a taxa de sobrevivencia em 1997, ano em que entraram em laboração as ETAR,  desceu até aos 50% e em 2011 aquela taxa desceu até aos 15%.
Ou seja, a cada ano que passa, aumenta a degradação da Ria Formosa e com ela a calamidade social associada pela redução da principal actividade económica da zona.
Obviamente que os nossos "cientistas" logo encontraram uma explicação para esta tendência suicida como sendo de natureza patológica, mas não explicam as causas dessas patologias. E como somos suficientemente curiosos para procurar sabe de onde vêm estas maleitas fomos encontrar este documento, também ele do IPIMAR

E assim ficámos a saber que a principal causa da morte dos bivalves está num parasita apelidado de Perkinsus Atlanticus; mas também registámos que a sua presença se deve à elevada carga orgânica da coluna de agua, algo que nos documentos do Quasus é omitido pelos nossos "cientistas" porque o objectivo é realmente despenalizar o péssimo funcionamento das ETAR.
Certo é que os produtores de bivalves estão arruinados pela acção das entidades publicas que deveriam ser obrigadas a indemnizá-los.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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