domingo, 24 de agosto de 2014

OLHÃO: CÂMARA COM GESTÃO RUINOSA!

É do conhecimento geral a crise profunda que o País atravessa, fruto de uma politica de endividamento para investimentos de fraco ou nenhum retorno como o foram a aposta no alcatrão e betão, em detrimento de uma aposta no sector produtivo de bens transacionaveis.
Quem criou a divida do País foram os governos do PS e PSD/CDS, mas os beneficiados foram a banca e alguns grupos económicos com o Povo a pagar os desvarios dos políticos e os efeitos nocivos dos indícios de corrupção associados.
Em Olhão tivemos e vamos continuar a ter de suportar os desvarios da "coligação" PS/PSD na Câmara Municipal, isto a fazer fé na declaração de intenções que é o Relatório de Avaliação de Execução do Plano Director Municipal.
Em sessão de Câmara foi feita uma estimativa de doze milhões para as demolições na Zona Histórica, o que aliás o presidente da autarquia confirmou ao Jornal do Algarve. Se a esses juntarmos quinze milhões para a construção do Muro da Vergonha e da Auto-Estrada na Ilha da Armona, já temos que custear 27 milhões. Mas ainda faltam as demolições dos "Bairros Clandestinos 16 de Junho e outros". Tudo somado, cerca de trinta milhões, é quanto custará a execução do novo PDM de Olhão.
Trinta milhões gastos sem qualquer retorno pela safadeza politica entocada na Câmara Municipal de Olhão, para beneficio, mais uma vez da banca e de grupos de interesses. E O POVO A PAGAR!
Todos nós gostaríamos de ter uma cidade, um concelho, melhor e mais prospero, mas o que vemos é a degradação sócio-económica do Povo de Olhão.
Se ao invés das propostas de investimento idealizadas pelos nossos autarcas, se apostasse no sector produtivo, com a Câmara a constituir-se parceira das associações ligadas à pesca, moluscicultura ou agricultura, e os tais trinta milhões que a autarquia se propõe jogar no caixote do lixo a servirem de capitais próprios das parcerias a criar para a exploração e valorização dos produtos do mar e da agricultura, era possível criar largas centenas de postos de trabalho directos.
Não nos cabe a nós sugerir ideias aos Pina e Cruz, dois cagões que com demasiada facilidade puxam dos galões da sabedoria e das grandes qualidades de gestores, embora o segundo quase tivesse levado o NERA à falência, E não nos cabe por varias ordens de razões, desde logo porque a opção natural seria a de, depois de verificada a viabilidade, as transmitir aos amigos para as desenvolverem, quando o objectivo é pôr as associações sócio-profissionais a tomarem conta dos seus destinos.
E aí sim, teríamos uma boa aplicação de capitais públicos ao serviço da maioria da população.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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