quinta-feira, 30 de outubro de 2014

POLIS AVANÇA PARA DEMOLIÇÕES NA RIA FORMOSA



Como já ontem noticiámos, a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, em obediência canina ao governo, avança a todo o vapor para as demolições nas ilhas barreira da Ria Formosa.
Depois da Praia de Faro, segue-se o anuncio do concurso publico para a demolição do núcleo nascente da Ilha do Farol, tal como se reproduz na imagem  de cima da publicação no Diário da Republica.
Mas podemos desde já acrescentar que outra publicação de igual teor surgiu no dia 28 do corrente para o núcleo dos Hangares.
Os proprietarios das casas das ilhas barreira devem unificar a luta, indiferentes ao extractos sociais presentes nos diversos núcleos habitacionais. Desunidos estarão mais frágeis nesta luta contra um Estado que não olha a meios para levar por diante as suas politicas de destruição do País e entregar os recursos naturais de mão beijada a interesses alheios às populações.
A imagem do meio, reporta um extracto da Resolução do Conselho de Ministros 92/2008 que cria a malfadada Sociedade Polis.
Como se pode ver no artigo 6º, os municípios accionistas teriam de realizar o capital subscrito em cinco prestações semestrais, iguais e sucessivas, sendo a primeira realizada no acto de constituição da sociedade, que reporta a Junho de 2008.
Sendo assim, as Câmaras Municipais teriam de realizar o capital subscrito até Junho de 2010, o que não aconteceu.
Como se pode ver na imagem de baixo, retirada da pagina na Internet, ontem 29 de Outubro de 2014, da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, nenhuma Câmara realizou ainda o capital subscrito.
A Sociedade Polis é uma Sociedade Anónima e como tal rege-se pelo Código das Sociedades Comerciais, apesar de se tratar da sua estrutura accionista ser maioritariamente publica.
Tal facto obrigava à realização do capital subscrito sob pena da Sociedade poder ser dissolvida, pedido que foi feito aos Serviços do Ministério Publico à cerca de dois anos, mas como sempre acontece sempre que o Estado está envolvido, aqueles serviços acordam tarde a más horas, deixando prescrever ou dando tempo para a regularização das situações anómalas do Estado. Tanto faz que seja o Procurador A, B ou C que o resultado é sempre o mesmo por não haver uma separação inequívoca entre os diversos poderes, o politico do judicial.
Cabe aos moradores/proprietarios das casas nas ilhas barreira, unidos e a uma só voz, darem a resposta adequada à Sociedade Polis mas também ao Governo seja o actual ou outro qualquer porque como se vê em nada diferem no que concerne ao esmagamento do Povo.
Lutar e resistir às demolições é o caminho!
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Anónimo disse...

Para quando o despertar para fazer face a um gang mafioso, até prova em contrário que, a coberto do aparelho do Estado, que conseguiu dominar, actua sem um minímo escrúpulo sobre a vida de muitas de famílias de pescadores que aí vivem, alguns de quarta geração?
Em perigo,clandestinos, ilegais,1ª e 2ª habitação,sem autorização?? Quem???Sim, quem??? Tudo fuzilado e metido na mesma vala comum da ignomínia.
Demolições, sim, mas fundamentadas em argumentos sérios à luz do bem público- nunca para concretizar objectivos sinistros da MAFIA dominante; É o que se está a verificar, sem a miníma dúvida.