terça-feira, 23 de junho de 2015

OLHÃO: PINA, PASSOU-SE...

António Miguel Pina, o moço pequeno em presidente da Câmara Municipal de Olhão, deu uma extensa entrevista ao Jornal do Algarve, em cuja capa apresenta a fotografia de alguém a denotar sinais de loucura.
De entre os vómitos presidenciais, registámos o excerto na imagem acima, revelador da sua forma antidemocrática de estar na politica.
Diz o Pina que os partidos da oposição, pelo facto de não haver uma maioria, têm de ser conscientes e não entrar em demagogias. O que não diz, é que Olhão deve ser, talvez o único caso no País, onde não havendo aquela maioria, a oposição concedeu-lhe a delegação de competências do órgão da qual ele faz uso da pior maneira, apresentando factos consumados sem consultar a oposição. Mais, Pina será mesmo o presidente com mais poderes do País, depois da Assembleia Municipal ter-lhe concedido, a ele, pessoalmente, a delegação de poderes para celebrar contratos programa, até ao montante de 99.000 mil euros, até três anos, sem ter de o comunicar aos seus pares do órgão Câmara Municipal. Imagine-se pois que ele celebra dez contratos programa por ano, naquele montante, e com isso desbarata 5% do orçamento. Lindo serviço!
Pelo facto de os vereadores do PSD e da CDU lhe terem concedido tais benesses, Pina diz que os mesmos têm o sentimento de que Olhão está primeiro.
Não espanta a retórica do Pina, para quem a visão de desenvolvimento não passa pelo bem estar e progresso da população em geral, mas de um conjunto de amigos que têm em comum interesses imobiliários e cuja visão do desenvolvimento passa pelo numero de gruas existentes num dado concelho.
É então que bolsa o maior vomito, quando se refere ao vereador do BE, que rotula de capturado pelo partido pelo qual foi eleito e ainda "pelo MRPP e por o seu ideólogo em Olhão que é um dos principais agitadores e criadores de falsas verdades". 
Devo desde logo agradecer pelo elogio de me rotular como ideólogo, porque muito sinceramente gostava de ter qualidade suficiente para o ser, mas não a tenho, embora faça o melhor que posso e sei. Mas se crio falsas verdades, ele tornou-se um mentiroso compulsivo, preferindo atirar culpas para cima de terceiros de actos dos quais é o único responsável. Eu assumo tudo o que digo, havendo pois uma grande diferença entre os dois, até porque temos forma muito diferente de encarar a politica: ele quer o exercício do Poder para decidir fechado num gabinete, à revelia dos demais eleitos e pior ainda por não ouvir as pessoas enquanto para nós, entendemos que todas as decisões devem ser participadas pela população.
Quanto aos restantes partidos na oposição camarária PSD e CDU, compete às respectivas estruturas locais pronunciarem-se sobre a actuação dos seus representantes.
O projecto de concentração de poderes de António Pina traz-nos à memoria o estilo salazarento de governar o País, e isto sem ter uma maioria absoluta que o suporte. O que seria se a tivesse? Um ditador, fascista!
Para moço pequeno, não está mal.


1 comentário:

Anónimo disse...

O TONI DESTE PASQUIM MAIS O OUTRO QUE MORA NA AVENIDA É QUE DEVEM DE IR AO MÉDICO. SEUS PALERMAS PROCHUNETAS DO MRPP.