domingo, 22 de maio de 2016

Ilha da Culatra: Heliporto dito ilegal ajuda a salvar banhistas!


 

Mais uma vez o nosso "Heliporto" ao serviço da causa pública e a permitir uma aterragem em segurança. Desta vez para prestar o socorro rápido a dois jovens banhistas que se encontravam na praia oceânica em perigo de afogamento.
Um grande agradecimento pela coragem e voluntariedade de dois outros rapazes, que rapidamente prestaram auxílio, pondo em risco a própria vida, à Piedade Jorge Lopes, ao servico da Cruz Vermelha e que foi uma verdadeira heroína.
Um agradecimento também, ao pessoal do INEM e da Polícia Marítima e do ISN, pela rapidez na disponibilização dos meios.
E por último, um agradecimento especial às duas simpáticas pilotos, responsáveis pela aterragem do helicóptero em segurança, que o fizeram na perfeição.
Estão todos de parabéns.Salvaram duas vidas! Noticia retirada da Página do f.b de Silvia Padinha. 

Nota do Olhão Livre: Este Heliporto  na Ilha da Culatra foi construído e forma voluntária à conta do labor e suor dos filhos da Ilha da Culatra, que abandonados pelo poder central e por falta de rapidez dos meios de segurança decidiram tomar em mão, a construção desse Heliporto, e que até hoje as autoridades e entidades publicas ainda não o legalizaram, já é grande o numero de vidas que esse Heliporto ajudou a salvar pois caso contrários os helicópteros tem muita dificuldade em aterrar em zona de areia fina como são as ilhas barreira da Ria Formosa.

Sobre este Heliporto vale a pena relembrar a posição da Quercus que se cala perante os esgotos directos para a Ria Formosa que se cala perante as construções ilegais em Domínio Publico Martimo do PNRF.
Que raio de ambientalistas são esses?

Heliporto na Culatra: uma ilha onde tudo parece ser permitido

Imagem retirada de www.sulinformacao.pt
culatraNa sequência dos acontecimentos ocorridos no passado mês de Setembro na ilha da Culatra, com a construção ilegal de um heliporto, a Quercus vem manifestar a sua indignação pelos contínuos atropelos ambientais e pela manutenção da ilegalidade nesta parte do país, onde a lei parece não existir.

É de recordar que as ilhas-barreira do Parque Natural da Ria Formosa, como a ilha da Culatra, são parte do domínio público marítimo, propriedade inalienável do Estado Português, pelo que a construção do heliporto só poderia ser efetuada com a autorização da APA – Agência Portuguesa do Ambiente e que, portanto, esta obra foi executada ilegalmente. É também de lamentar o comportamento irresponsável de alguns partidos políticos portugueses que se aproveitaram da situação com o intuito de propaganda eleitoral para as autarquias locais, mesmo estando conscientes que a construção desta estrutura é uma obra à margem da lei.

Este também é um caso que demonstra a total inoperância do poder político e das instituições da Administração Central (ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da APA - Agência Portuguesa do Ambiente, Marinha Portuguesa, Municípios) que se arrasta há longos anos, já que a quase totalidade das construções situadas nas ilhas-barreira do Parque Natural da Ria Formosa é de génese ilegal.

De relembrar que existiu um Plano de Acção do Litoral 2007-2013, que contemplava precisamente a desocupação de algumas zonas mais críticas do litoral, como a Ria Formosa, mas que praticamente nunca saiu do papel. Já em 2012, o actual Governo reformulou o anterior Plano, dada a sua baixa taxa de execução, e apresentou o Plano de Acção de Valorização e Protecção do Litoral 2012-2015. Apesar de este Plano contemplar a execução de algumas acções no âmbito dp POLIS da Ria Formosa, como a recuperação dunar e lagunar, a questão da ocupação ilegal de zonas sensíveis, que é uma das causas da degradação da Ria Formosa, não é sequer mencionada.

Numa altura em que, face aos efeitos previsíveis das alterações climáticas (subida do nível médio do mar, com galgamentos oceânicos mais frequentes e com o acentuar da erosão costeira e da fragilização dos sistemas dunares), as autoridades já deviam estar a ponderar de forma séria e rigorosa a possibilidade de se iniciar de imediato um programa para desocupar as duas penínsulas e as cinco ilhas-barreira do Parque Natural, mesmo que tal implicasse indemnizar alguns cidadãos, assistimos a tentativas de manipulação para perpetuar a manutenção das construções ilegais.

Perante isto, é inaceitável o silêncio e a atual percepção que os cidadãos têm da inércia das autoridades perante um problema de aplicação da lei a uma parte do país, onde pontuam comportamentos criminais de usurpação de imóveis do Estado Português sem que haja qualquer intervenção para repor a legalidade.

A Quercus exige pois uma atuação firme por parte das autoridades policiais e que a resposta inclua desde já o início de um programa de renaturalização das ilhas-barreira que envolva a retirada de todas as construções, bem como o realojamento e a indemnização dos cidadãos afetados que, comprovadamente, residam e exerçam a sua atividade económica nos locais a intervencionar, pois a manutenção da atual situação é aquela que sairá mais cara ao país e aos contribuintes num futuro próximo.

Lisboa, 14 de outubro de 2013

A Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza


5 comentários:

Anónimo disse...

Esse Heliporto reflete a trampa/merda/tudo do mais abjecto que é o muito da matriz política do arco da governação, cambada que só tem arrogância e prepotência. Aquilo que é um bem público, reconhecidamente um bem público, que possibilita salvar pessoas em tempo real,aqueles minutos que marcam a diferença para salvar a vida de qualquer, teve de ser construído às custas do engenho,trabalho, dinheiro, de gente que tem a têmpera, a alma profunda de Portugal.Nem sim, nem não, vão mandando uns bitaites para mostrar quem manda. Mó, metam a política de fato e gravata numa murjona mas, por favor, não a atirem ao mar porque vai causar uma catástrofe pior que a do Golfo do México.

Anónimo disse...

Que raio de ambientalistas são estes? Muitos, muitos, uma corja de oportunistas espertalhões que se aproveitam da moda que dá dinheiro à "fartazana"." dotóres" para pareceres encomendados a quem paga melhor.Honra e respeito para a excepção independente,numa área de vital importância para a sociedade.

Anónimo disse...

esse heliporto é para receber os clientes do hotel da menina silvia

Anónimo disse...

Daqui a pouco vem o Pina dizer que é uma herança do avô, que foi construído há mais de 40 anos e que vivem lá camaleões.
Neste país pode se tudo, uma bandalheira! A verdadeira terra sem lei!

Unknown disse...

Foi esta mesma Quercus que deu início ao Polis Ria Formosa. Estes gajos da Quercus vivem á pala do eleitorado. Olho vivo minha gente!