domingo, 12 de março de 2017

OLHÃO: PRESIDENTE DE CÂMARA OU CARANGUEJO?

António Miguel Pina, presidente de câmara e também produtor de ostras em terrenos ocupados de forma ilegal, parece estar a transformar-se num autêntico caranguejo, uma espécie da Ria Formosa que tanto anda para a frente como para trás.
Primeiro tudo eram boatos, que aos poucos têm vindo a tomar forma, como era o caso da destruição (descaracterização) dos Jardins Patrão Joaquim Lopes e Pescador Olhanense, o alargamento do passeio da Avenida 5 de Outubro com supressão do estacionamento no lado norte, o sentido único de circulação automóvel naquela Avenida, a supressão da circulação automóvel no lado sul dos mercados e as suas consequências (destruição da génese dos Mercados) e de toda a baixa da cidade ou a duplicação dos lugares de estacionamento dos barcos no Porto de Recreio com expulsão dos pescadores da pequena pesca artesanal do porto de abrigo, sem esquecer a Zona Histórica.
A anti-democrática Câmara Municipal de Olhão e particularmente o seu presidente, têm pautado a sua estratégia promovendo projectos de concepção, procedendo à sua apresentação após a aprovação, chegando ao desplante deste pequeno ditador, que parece ter saído do Estado Novo, vir dizer que não procede a consultas publicas porque a tal não está obrigado por Lei.
Entretanto arroga-se o direito da agressão verbal sobre os oposicionistas, defendendo a deportação de uns ou tentando impedir a intervenção de outros apenas por não serem de Olhão, recorr3endo a um bairrismo acerbado, ultrapassado e do mais retrógrado que possa haver.
No entanto, e aos poucos, vem desdizendo-se, aceitando como válidas as criticas da sociedade civil pelo que retira das suas intenções alguns dos projectos, como é o caso da duplicação de lugares do Porto de Recreio, que mereceu algumas excelentes intervenções de Fernando Grade e que por isso mesmo, pai e filho Pina, o desancaram na comunicação social regional. Agora dá o dito por não dito em artigo que pode ser lido em http://www.postal.pt/2017/03/duplicacao-amarracoes-no-porto-recreio-olhao-cai-terra/.
É por demais óbvio que o Pina está a acusar o medo das próximas eleições, retirando da sua agenda tudo aquilo que lhe pode tirar votos, correndo o risco de vir a perder a Câmara que desde sempre tem sido gerida pelos socialistas. Significa isso que o Pina desiste efectivamente dos planos que preconizou? Não! Trata-se apenas de um recuo estratégico, com fins eleitoralistas! Ganhando as eleições, aqueles planos voltam de novo à luz do dia logo no inicio do mandato para ter tempo de diluir as suas consequências para o acto eleitoral seguinte.
Não devemos deixar de dizer que o PSD tem sido a grande muleta do Poder autárquico em Olhão, aprovando de cruz, formando a geringonça olhanense e com a qual urge acabar.
Assim, assume particular importância a derrota eleitoral destas duas forças políticas, que se confundem não se sabendo onde começam e acabam uma e outra, embora as restantes nada façam para as ganhar.
Com avanços e recuos destes, o Pina mais parece um caranguejo que um presidente de câmara!

2 comentários:

Anónimo disse...

Dentro de 3 meses vao acabar 99% dos viveiro na ria formosa
o motivo é o edital publicado pela APA onde proibe o uso de qualquer que seja o material para fazer barreira ou divisao nos viveiros. dando 3 meses para as pessoas tirarem tudo , ou seja os viveiros sem as ditas barreiras nao se conseguem manter os sedimentos estaveis e entao será o fim,
mas claro vem a ameaca da retirada da licenca e a coima de minimo 10mil euros

Ano estranharam as licencas terem 6 aninhos era muita fruta?

http://www.apambiente.pt/_zdata/Editais/2017/Edital_000002ARHALG_DRHL_Ria%20Formosa_Remocao.pdf

Anónimo disse...

Que mais irá na invólucro encefálico do Torquemada da Formosa.