quarta-feira, 28 de março de 2018

OLHÃO. ROUBAR A UNS PARA DAR AOS AMIGOS!

O nosso presidente de câmara tem decisões muito engraçadas, como a dos alinhamentos de algumas ruas, mas que demonstram bem da sua prepotência e dos tiques de pequeno ditador.
Ainda antes da campanha eleitoral autárquica, e veio até publicado no jornal de campanha do partido dito socialista, António Pina, anunciou a compra dos terrenos da ACASO nas traseiras da Avenida da Republica, para ali instalar um silo automóvel. Com a parede esburacada e a ameaçar ruir, mesmo que o tal silo não fosse para fazer no imediato, mandaria o bom senso a demolição do muro e com ele proceder ao alinhamento com o prédio onde está instalado o Arquivo Municipal. Mas não o fez!
Mas na Avenida D. João VI, ex Nacional 125, também nessa fase, demoliu alguns prédios, num para colocar os seus cartazes e não só.
Mais tarde viria a proceder á demolição parcial de um armazém ali perto, tendo-o isentado do pagamento de IMI.
Entretanto, soubemos que o cretino presidente, contactou os proprietários ou o seu representante, para proceder à demolição parcial de um quarteirão, sito no gaveto da Avenida da Republica com a D. João VI, a pretexto do alinhamento, sendo que ou o proprietário o fazia a suas expensas ou a autarquia substituía-o procedendo á demolição apresentando a factura mais tarde.
Com demolição ou sem demolição, o prédio em causa é propriedade privada e não apresenta sinais de ruir, embora o seu estado de conservação não seja o melhor. Ainda que seja previsível de há muito que um dia o prédio seria obrigado a recuar para cumprir o tal alinhamento, a verdade é que aquilo que o presidente pretende, é o confisco da propriedade privada, sem pagar um cêntimo. Mesmo que se proceda à demolição, o terreno continua a ser propriedade privada e o presidente ou negoceia ou expropria-o. considerando a utilidade publica.
Mais à frente havia um antigo armazém onde se faziam os conhecidos bailes do Medeiros e que a sua demolição implicou ao recuo do prédio que o viria substituir, dando o resto do terreno como área de cedência. Acontece que as áreas de cedência passam a constituir património publico municipal, mal se percebendo como foi possível construir a garagem nessa faixa de terreno.
O sistema de expropriações já é por natureza injusto, mas também com algumas culpas para os proprietários  que não procedem à actualização das cadernetas prediais, para fugir ao pagamento de impostos. As entidades publicas sabendo disso e quando   avançam para uma expropriação tentam pagar apenas os valores constantes das cadernetas. Acontece que para efeitos de IMI, a autoridade tributária procedeu á avaliação dos imóveis pelo que, se o cidadão está obrigado a pagar o imposto sobre os imóveis, também deve ter direito a receber de acordo com a avaliação patrimonial efectuada pelo fisco.
Agora, querer obrigar o proprietário a pagar a demolição para a autarquia se apropriar do terreno, é o mesmo que estar a roubar o património de família, enquanto aos outros, aos amigos e camaradas, dão de mão beijada o dinheiro extorquido através da cobrança de impostos municipais.
Vão roubar para a estrada!  

1 comentário:

Anónimo disse...

já que estão numa onda de demoliçoes, porque não aproveitam também para deitar abaixo aquele velho armazém, uma vergonha, na rua rua 1º. de janeiro,( rua das Finanças) em frente à linha do caminho de ferro, estão talvez à espera que o cano da chaminé, cheio de fendas, caia e provoque uma desgraça, porque por lá passa muita gente a pé, um milagre não ter caído com o tornado de há dias, um transeunte que lá passa quase todos os dias?